A diferença mínima ao intervalo era lisonjeira para os minhotos, que praticamente não tiveram bola e em nenhum momento controlaram a criatividade encarnada, consubstanciada em 14 remates, com dois deles (Salvio e Gaitán) a embaterem nos ferros, Nilson a bater-se como o melhor em campo, e apenas um golo. Marcou Sidnei, de cabeça, num dos múltiplos cantos, apontado à direita por Aimar.
O Vitória ofereceu ao espectáculo um esquema intencional, de 4x3x3, mas sem recuperadores de bola e muitos jogadores de ataque reduzidos à frustração de apenas verem os adversários em acções transbordantes de energia e velocidade, sobretudo na primeira meia hora.
Faltou apenas ao Benfica um pouco mais de eficácia, sendo curioso notar as ‘ausências’ de Saviola e Cardozo, mais activos na assistência aos médios-ala, Salvio e Gaitán, os principais finalizadores, a par dos centrais, nas bolas paradas. Com este rodízio, Jesus ganhou a Machado a batalha dos mestres da táctica.
O segundo tempo foi menos intenso, abrindo e fechando com mais dois golos de categoria, pelo artista principal (Aimar) e pelo seu duplo (C. Martins). Pelo meio, algumas situações a apimentar o espectáculo, incluindo outro penálti desperdiçado por Cardozo e os incontornáveis erros de arbitragem, que arredondaram o resultado para um 3-0 que deixa toda a gente satisfeita.
SAVIOLA
- Marcou um golo limpo que o árbitro invalidou. Foi um dos intervenientes dos momentos deliciosos que a equipa ofereceu aos adeptos.
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