segunda-feira, 21 de março de 2011

Chapa 5 na Mata Real

O Benfica teve esta segunda-feira uma entrada fulgurante no terreno do Paços de Ferreira e conseguiu, assim, mais uma vitória expressiva na Liga portuguesa, desta feita por 1-5. Um resultado que demonstra, mais uma vez, qual é a melhor equipa a jogar futebol em Portugal.

Na abordagem à deslocação a Paços de Ferreira, Jorge Jesus procedeu a duas mexidas na defesa relativamente ao jogo da 2.ª mão dos oitavos-de-final da Liga Europa com o Paris Saint-Germain. Jardel substituiu Sidnei no eixo da defesa, enquanto o jovem Carole ocupou o lugar que é normalmente de Fábio Coentrão no lado esquerdo. No que respeita ao meio-campo, a única novidade foi a entrada de Franco Jara para o lugar de Eduardo Salvio.

O início do encontro ficou marcado por uma agressão do jogador Cohene a Javi García no interior da área pacense. O árbitro Artur Soares Dias assinalou grande penalidade, mas mostrou apenas cartão amarelo ao jogador que deu um murro ao médio espanhol do Benfica. Se viu o lance dessa forma, qual a razão para não ter mostrado o vermelho directo?

O paraguaio Cardozo assumiu a cobrança do castigo máximo e não perdoou, colocando a sua equipa em vantagem no marcador (5 minutos).

O Benfica arrancou para cerca de 20 minutos deslumbrantes na Mata Real, onde conseguiu marcar por duas vezes. Após um excelente passe de Saviola, Aimar entrou em velocidade na área e bateu Cássio com a classe que lhe é conhecida (12’).

O compatriota Gaitán puxou também dos galões e marcou um golo de antologia aos 24 minutos. Um remate em arco para ver e rever numa televisão perto de si.

O Paços de Ferreira procurou reagir e foi feliz na obtenção do seu golo, uma vez que surgiu num desvio infeliz de cabeça de Carole para a sua própria baliza (27’).

Depois de não ter sido expulso no início da partida, Cohene viu o segundo amarelo e o consequente vermelho, após uma falta sobre Javier Saviola.

Nuno Gomes entra e bisa
Com mais uma unidade em campo, a equipa de Jorge Jesus geriu muito bem o encontro no decorrer do segundo tempo. O treinador “encarnado” aproveitou para fazer descansar os jogadores mais utilizados, tais como Cardozo, Gaitán e Saviola.

Dois dos três atletas que entraram no segundo tempo estiveram em evidência no lance do quarto tento. César Peixoto rematou para defesa de Cássio e a bola sobrou depois para Nuno Gomes que, à segunda tentativa, não deu hipótese ao guarda-redes da casa. Estavam decorridos 82 minutos.

O encontro não fechou sem mais um tento das “águias”. Com uma conclusão de belo efeito, Nuno Gomes facturou pela segunda vez na partida e encerrou, assim, o resultado da partida (1-5).

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Roberto; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Carole; Javi García, Jara, Aimar e Gaitán (Carlos Martins, 71’); Cardozo (César Peixoto, 65’) e Saviola (Nuno Gomes, 77’).

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