Injustiça no arranque da Liga

* Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

O Benfica começou esta sexta-feira o Campeonato Nacional com um empate a dois golos no terreno do Gil Vicente. Numa partida em que praticou melhor futebol e criou mais oportunidades de golo, a equipa da Luz acabou por não ter a sorte do seu lado.

O sorteio da Liga Portuguesa de Futebol Profissional ditou que o Benfica defrontasse uma das formações primodivisionárias na 1.ª jornada. Na deslocação ao recinto do Gil Vicente, o Benfica apresentou um onze com uma alteração essencialmente no ataque. Para a abordagem ao encontro em Barcelos e face à ausência do paraguaio Cardozo, que jogou na quarta-feira pela sua selecção, o treinador Jorge Jesus apostou na entrada de Franco Jara para o seu lugar.

Os primeiros minutos foram de claro domínio por parte dos “encarnados”, pelo que não surpreendeu que o primeiro golo tenha surgido muito cedo. Após uma excelente abertura de Ruben Amorim, Nolito abriu as contas da noite no Estádio Cidade de Barcelos, com um remate bem já à sua imagem (7’).

Embalados com o primeiro tento, os pupilos de Jorge Jesus continuaram a desenvolver várias jogadas rápidas de ataque, colocando em dificuldades a formação da casa, ainda que o Gil Vicente também tenha tido uma oportunidade para chegar ao golo. Artur Moraes esteve em grande plano e travou o remate de Luís Carlos com uma excelente intervenção (11’).

Numa grande jogada de envolvimento, o Benfica acabou por ampliar a vantagem no marcador (19’). Saviola combinou com Jara pelo lado direito do ataque e este último devolveu ao seu compatriota para facturar tranquilamente no interior da área.

Os comandados de Jorge Jesus continuaram a ter mais de posse de bola, controlando as poucas acções ofensivas do Gil Vicente. Assim, sem fazer merecer por isso, o adversário conseguiu bater Artur Moraes aos 36 minutos. O golo foi apontado por Hugo Vieira.

Para o segundo tempo, o técnico Jorge Jesus procedeu à primeira alteração na partida, ao colocar o belga Axel Witsel no lugar do argentino Pablo Aimar. Tal como na primeira metade, o Benfica entrou muito dinâmico e o terceiro golo não surgiu por mera sorte. Nolito entrou na área pelo lado esquerdo e cruzou de primeira para o centro, onde apareceu Jara a rematar ao lado da baliza do Gil Vicente (53’). Aos 72’, foi a vez de Nolito rematar com muito perigo.

O Gil Vicente, que não fez rigorosamente nada durante a segunda parte, conseguiu, no entanto, chegar à igualdade num remate de Laionel (73’).

O Futebol é, por vezes, injusto e foi isso precisamente que aconteceu no jogo desta sexta-feira à noite. É que a equipa de Jorge Jesus foi muito mais forte em todos os capítulos do jogo, mas a verdade é que não teve a estrelinha do encontro do seu lado.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Artur Moraes; Ruben Amorim, Jardel, Garay e Emerson; Javi García, Aimar (Witsel, 46’), Nolito e Gaitán (Enzo Pérez, 60’); Saviola e Jara.

Nolito desata nó turco

* Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

O Sport Lisboa e Benfica recebeu o Trabzonspor para a 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões e cumpriu com uma vitória por 2-0. Os golos só apareceram na segunda parte, num encontro que ficou marcado pela atitude ultra-defensiva dos turcos. Segue-se a viagem a Istambul.

O Estádio da Luz assistiu a um início de encontro muito agitado, com o Benfica a assumir as despesas do jogo, uma vez que a táctica dos turcos não era muito difícil de analisar. Aos três minutos surgiram duas grandes oportunidades para a formação de Jorge Jesus. Primeiro foi Saviola a aproveitar um alívio infeliz do guardião Zengin, que se redimiu com categoria, através de uma defesa quase impossível a uma tentativa de chapéu de Gaitán.

Na sequência do pontapé de canto, Aimar levantou para o primeiro poste, onde Luisão desviou para o “sítio do costume” de Saviola nestes lances de bola parada. O argentino acabou por chegar ligeiramente atrasado, fazendo abanar as redes laterais do Trabzonspor.

A equipa treinada por Senol Günes assustou-se e ainda se retraiu mais, aproveitando todos os momentos para praticar um anti-jogo, infelizmente, bem conseguido na primeira parte, além de alguns lances de teatro dignos de um Tony Award. Para a segunda parte esperava-se uma atitude mais positiva por parte dos turcos.

A etapa complementar até começou com dois contra-ataques adversários, mas foram sempre apanhados em fora-de-jogo, devido ao bom entrosamento dos defesas centrais Luisão e Garay, que se estrearam juntos. A muralha defensiva continuava a dificultar a vida ao ataque “encarnado” que ia apostando em remates de longe, como foi o caso de Aimar, que aos 57 minutos atirou por cima da barra.

A pressão acentuava-se e o golo inaugural era quase uma certeza e só não o foi aos 66 minutos, porque Saviola tirou tinta ao poste da baliza de Zengin. Volvidos quatro minutos, Nolito conseguiu, finalmente, inaugurar o marcador. O espanhol apostou na velocidade, tabelou com Aimar e finalizou com estilo, levando os mais de 37 mil adeptos do Benfica ao rubro.

Poucos segundos depois de se reiniciar a partida, o árbitro Stephan Studer da Suíça não viu um Penálti claríssimo de Balci, que cortou a bola com a mão, quando Nolito se preparava para fazer o segundo tento. O único lance de ataque digno de registo do Trabzonspor aconteceu ao 77 minutos, quando Yilmaz rematou para intervenção segura de Artur Moraes.

A margem mínima não era suficientemente satisfatória, por isso, Gaitán abriu o livro! Witsel ofereceu o esférico ao argentino, que depois de a receber com categoria, aplicou-lhe um pontapé mágico, que só parou no ângulo. Mais um momento memorável de Nico Gaitán, que será certamente recordado por muitos anos.

O 2-0 abre boas perspectivas para a segunda mão que se vai realizar no próximo dia 3 de Agosto, no Estádio Atatürk Olimpiyat, em Istambul, uma vez que obriga os turcos a terem outra atitude em campo e a abrir mais espaços no sector mais recuado.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Artur, Emerson, Luisão, Garay, Ruben Amorim (Maxi Pereira 64’), Javi García, Enzo Pérez (Nolito 53’), Nico Gaitán, Pablo Aimar (Witsel 74’), Saviola e Cardozo.

Golo ao cair do pano abrilhanta festa de apresentação

* Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

O Benfica esteve esta quarta-feira em bom plano no jogo de apresentação aos sócios e adeptos, ao vencer os franceses do Toulouse por 1-0. Depois de ter criado várias oportunidades ao longo do encontro, a equipa de Jorge Jesus logrou o merecido tento da vitória na parte final do desafio.

O reforço brasileiro Emerson, ex-Lille, foi a principal novidade do onze inicial apresentado por Jorge Jesus frente aos franceses do Toulouse, ao alinhar no lado esquerdo da defesa.

A primeira parte foi autenticamente de sentido único, tendo Nolito como a grande figura dos “encarnados”. Com Cardozo a ser a referência de área, o número nove espanhol surgiu essencialmente descaído pelo lado esquerdo do ataque, onde foi um quebra-cabeças para os defensores contrários.

Com um estilo muito característico, Nolito começou por ameaçar as redes do Toulouse aos seis minutos, onde obrigou Ahamada a fazer a primeira intervenção. Outro dos elementos em foco durante o primeiro tempo foi Urreta, que trabalhou muito bem aos nove minutos, rematando para defesa do guardião visitante.

O terceiro lance de perigo surgiu apenas aos 33 minutos, mas valeu a pena esperar. Nolito foi novamente o protagonista no lado esquerdo, obrigando Ahamada a uma estirada.

A defesa do Benfica não foi praticamente incomodada ao longo da primeira metade, o que demonstra a superioridade patenteada pelo colectivo. Só aos 35 minutos é que o Toulouse rondou a baliza de Artur Moraes.

No fecho da primeira parte, o Benfica desenhou mais uma boa jogada no ataque. André Almeida cruzou do lado direito e Aimar apareceu a desviar por cima da barra da formação gaulesa (43’).

Estreia de Eduardo

Para o segundo tempo, o treinador Jorge Jesus procedeu a várias alterações na equipa, sendo que uma das quais foi a entrada do guarda-redes Eduardo, um dos mais recentes reforços para a nova temporada.

Apesar das várias mexidas na equipa, o Benfica continuou a criar várias oportunidades para marcar. Gaitán (57’) e Enzo Pérez (59’) tentaram a sua sorte, mas foi o recém-chegado Garay que esteve muito perto de inaugurar o marcador com um cabeceamento ao poste (67’).

Saviola, aos 82 minutos, e Mora, aos 84’, também tentaram a sua sorte, mas foi o central Jardel quem apontou o tento da vitória benfiquista. O brasileiro marcou aos 87 minutos.

Este foi um bom desafio de preparação para a estreia do Benfica na 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões. Recorde-se que a equipa da Luz vai discutir a presença no play-off da “Champions” frente aos turcos Trabzonspor.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Artur Moraes (Eduardo, 46’); André Almeida (Nuno Coelho, 68’), Javi García, Fábio Faria (Garay, 46’) e Emerson; Matic (Jardel, 68’), Urreta (Gaitán, 46’), Bruno César (Enzo Pérez, 46’), Pablo Aimar (Witsel, 46’) e Nolito (Jara, 46’; Mora, 79’); Cardozo (Saviola, 46’).

Saviola eleito o melhor jogador do Torneio

* A Bola

Benfica empatou esta noite a dois com o Anderlecht, na terceira e última jornada do Torneio Internacional do Guadiana, que decorreu ao longo do fim-de-semana no Estádio do Algarve. 

Saviola, eleito o melhor jogador e melhor marcador do torneio, fez o golo inaugural da partida, em excelente jogada individual pela esquerda. O Anderlecht reagiu bem, aproveitou a saída de Miguel Vítor (lesionado) aos 24 minutos, e deu a volta ainda antes do intervalo, com golos de Lukaku e Matias Suarez. Na segunda parte, Urreta, que estará de saída do clube da Luz, fez o golo que valeu o empate aos encarnados.

Uma vez que tinham vencido na primeira jornada os franceses do Paris Saint-Germain por 3-1, os encarnados conquistam o torneio pela quinta vez nas 11 edições do torneio.

Empate garante conquista do Torneio do Guadiana

* Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

Decorreu este domingo, no estádio do Algarve, o terceiro encontro do Torneio do Guadiana, que opôs o Sport Lisboa e Benfica à equipa belga do Anderlecht, que terminou com um empate (2-2), mas garantiu o quinto troféu deste torneio para as vitrinas da Luz.

O técnico dos “encarnados” optou por fazer algumas alterações na frente de ataque face ao jogo diante do Paris Saint-Germain, fazendo sair Aimar, Bruno César e Cardozo, colocando de início o recém-chegado Witsel, Jara e Saviola.

Os “encarnados” entraram melhor e aos 11 minutos já podiam estar na frente do marcador. Jara isolado permitiu a defesa de Proto e Saviola, na recarga, obrigou o guardião a nova defesa. Não foi desta, foi na oportunidade seguinte.

O Benfica adiantou-se no marcador por intermédio de Saviola (16´). O argentino entrou na área, contornou Proto e rematou para a baliza deserta.

Sensivelmente a meio da primeira parte viu-se, finalmente, a formação belga.
Suarez entrou na área, rematou, mas Artur Moraes opôs-se com uma excelente intervenção (20´). Este acabou por ser um aviso ao que iria suceder pouco tempo depois. À passagem do minuto 27, assistiu-se ao golo do Anderlecht por intermédio de Lukaku.

As “águias” não acusaram o tento sofrido e voltaram a estar por cima no encontro e por duas ocasiões poderiam ter-se adiantado no “placard” com Jara a ser o protagonista em ambas (38` e 40´).

A primeira parte terminou com um “sabor” a injustiça após o segundo golo dos belgas, desta feita, foi Suarez o marcador (45´).

Empate chega nos pés de Urreta
A etapa complementar começou numa toada morna, mas à passagem do minuto 55 tivemos espectáculo. O uruguaio Urreta empatou a partida a duas boas.

Assistência de David Simão e o jovem das “águias”, de primeira, a empatar a partida. Os “encarnados” aproveitaram o embalo e aos 62 minutos poderiam ter passado para a frente por intermédio de Bruno César, que rematou à figura, após excelente jogada individual de Nolito.

O conjunto belga “entrou em campo” aos 71 minutos. Teve nova oportunidade para marcar, mas Artur Moraes faz uma estirada e atira o esférico para canto.

Dois minutos volvidos, nova jogada entre Bruno César e Nolito, que desta feita, inverteram os papeis, mas o espanhol permitiu a defesa de Proto.
O próximo encontro do Benfica é esta quarta-feira, pelas 19h45, no Estádio da Luz. O Clube apresenta-se aos sócios diante do Toulouse.

A equipa do Sport Lisboa e Benfica actuou com seguinte onze: Artur Moraes, André Almeida (Wass, 76´), Miguel Vítor (David Simão, 25´), Javi García, Fábio Faria, Matic, Enzo Pérez (Urreta, 45´), Gaitán (Bruno César, 45´), Witsel (Aimar, 45´), Jara (Cardozo, 45´) e Saviola (Nolito, 45´)

Javier marca frente ao PSG

* Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

O Benfica venceu esta sexta-feira o Paris Saint-Germain por 3-1, em jogo relativo à edição de 2011 do Torneio do Guadiana. Foi uma partida em que os pupilos de Jorge Jesus aproveitaram para consolidar o trabalho desenvolvido na presente pré-temporada.

Tal como na terceira partida da pré-temporada frente ao Dijon, o treinador Jorge Jesus voltou a colocar Javi García a fazer dupla com Miguel Vítor no eixo da defesa. Em termos ofensivos, Cardozo foi o homem mais fixo na frente de ataque.

Foi precisamente o paraguaio que esteve em foco nos minutos iniciais da partida. Quando se entrava já no minuto 10 da primeira parte, o número sete entrou na área e rematou para defesa complicada do guarda-redes do PSG Douchez. Volvidos poucos segundos, uma excelente jogada de combinação do ataque benfiquista resultou em golo. Aimar entrou na área e cruzou para a conclusão de Cardozo (10’).

No entanto, a formação francesa anulou a vantagem do Benfica numa desmarcação do brasileiro Nené (14’).

O Benfica continuou a praticar o seu futebol e a criou mesmo várias situações para passar novamente para a frente do marcador. Cardozo, aos 17 minutos, testou os reflexos do guardião contrário na marcação de um livre.

A primeira parte ficou ainda marcada por uma boa iniciativa individual de Aimar (29’), por um remate de Matic ao lado (36’) e por um livre perigoso de Javi García (44’).

Já o início da segunda metade teve como protagonista o guarda-redes Artur Moraes. O brasileiro fez duas excelentes intervenções aos 49 minutos, como uma boa defesa aos 60 minutos.

Travadas as investidas do PSG, o Benfica aproveitou uma boa insistência do espanhol Nolito para chegar à vantagem. A finalização pertenceu ao argentino Franco Jara (64’).

O adversário ficou reduzido a dez unidades devido à expulsão de Armand (67’) e o Benfica quase marcou num cabeceamento de Javi García (83’). O terceiro tento acabou por surgir num bom remate de Saviola (88’), após um trabalho individual de Nolito.

No período de descontos, nota de destaque para mais uma excelente intervenção de Artur Moraes. Num torneio que tem como imagem de marca a conversão de grandes penalidades no final do desafio, como critério de desempate, o guarda-redes voltou a ser protagonista ao defender uma grande penalidade. O PSG falhou ainda mais um penalty, enquanto Witsel foi o único que falhou do lado do Benfica. Sendo assim, os “encarnados” ganharam este duelo por 4-3.

O próximo jogo do Benfica é este domingo, dia 17 de Julho, frente ao Anderlecht. A partida tem início marcado para as 20h45.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Artur Moraes; André Almeida, Miguel Vítor, Javi García e Fábio Faria; Matic (Nuno Coelho, 68’), Bruno César (Witsel, 46’), Aimar (Jara, 46’), Enzo Pérez (Nolito, 46’) e Gaitán (Urreta, 59’); Cardozo (Saviola, 46’)

Sport Tv transmite pré-época dos encarnados

 * Record

Depois de ter garantido a transmissão dos encontros do Benfica na Suíça, durante o estágio de pré-época, a Sport Tv assegurou também os direitos para emitir os primeiros dois jogos dos encarnados em solo nacional, ambos no Torneio do Guadiana.

Desta forma, o canal desportivo transmite os encontros com Nice, Servette e Dijon, todos em solo helvético, e também as partidas com Paris Saint Germain e Anderlecht, a contar para o Torneio do Guadiana, que este ano se disputa no Estádio do Algarve, em Faro.

Confira as datas dos jogos:

9 julho - Benfica-Nice, às 19h30, em Friburgo
10 julho - FC Servette-Benfica, às 20h00, em Genebra
12 julho - Benfica-Dijon, às 20h00, em Nyon
15 julho - Benfica-PSG, às 20h45, em Faro
16 julho – PSG-Anderlecht, às 20h45, em Faro
17 julho – Benfica-Anderlecht, às 20h45, em Faro

Calendário de jogos da Pré-época

Ruben Pinto com o mesmo valor de Saviola

* Record

Ruben Pinto renovou contrato pelo Benfica, prolongando a ligação ao emblema encarnado até 2015. O jovem médio está, agora, blindado por uma cláusula de 30 milhões de euros, verba que o coloca ao nível de jogadores como Roderick, Coentrão, Javi García, Jara ou Saviola.

O objetivo dos responsáveis encarnados foi blindar um dos mais promissores jogadores formados no clube, já que o anterior vínculo do internacional Sub-20 português expirava em 2013 e previa uma indemnização de 10 milhões de euros caso o contrato fosse quebrado.

Além disso, o médio, cuja presença nos trabalhos de pré-temporada do plantel comandado por Jorge Jesus foi confirmado pelos Benfica, era já alvo da atenção de grandes clubes europeus. Um deles foi o Arsenal. O emblema londrino chegou a manifestar o interesse em Ruben Pinto. Desta forma, as águias colocam-se a salvo das investidas dos tubarões europeus, valorizando uma das suas pérolas da formação.

Revolução no plantel

* A Bola

14 jogadores com futuro incerto. De dispensas garantidas a possíveis transferências que podem render milhões aos cofres da Luz, terminando nos jogadores em final de contrato.

O defeso que se avizinha deverá trazer uma revolução no plantel. São pelo menos 14 os jogadores que, neste momento, têm o futuro incerto, e não tanto pela situação contratual - os que terminam o vínculo são apenas quatro.

Começando por estes, as situações divergem: Luís Filipe e Weldon não vão renovar, enquanto a situação de Nuno Gomes está em stand by, uma vez que depende da vontade da SAD, jogador e Jorge Jesus; já o caso de Salvio deriva exclusivamente da capacidade negocial dos encarnados junto do Atlético Madrid, clube que emprestou o argentino à Luz - Luís Filipe Vieira já admitiu que quer ficar com o extremo mas sem pagar uma verba superior a sete/oito milhões de euros.

Seguem-se os transferíveis. Fábio Coentrão por obrigação (se as propostas se aproximarem da cláusula de rescisão de 30 milhões de euros) e Roberto por opção - o guarda-redes não cabe nos planos para a próxima época e tanto pode sair numa venda directa ou por empréstimo. Mas não só o espanhol: Kardec dificilmente ficará na próxima época mas tem mercado e a SAD deverá aproveitar essa oportunidade para realizar dinheiro. Cardozo, Aimar e Carlos Martins são casos diferentes: podem rumar a outras paragens mediante propostas tentadoras para os próprios e para o Benfica, as quais já se vislumbram.

Finalmente, as possíveis cedências por empréstimo. Isto é, jogadores que ficarão ligados ao clube mas que têm poucas hipóteses de jogar na próxima época e necessitam ganhar mais rotinas: Felipe Menezes, Airton e José Luis Fernández, extremo-esquerdo contratado em Janeiro mas em quem Jorge Jesus pouco apostou, por não ver nele, para já, qualidades para discutir um lugar na equipa. Neste contexto pode colocar-se o nome de Roderick Miranda, mas apenas para o central ganhar mais experiência. No entanto, deve ficar: porque o técnico gosta dele e porque o clube necessita de jogadores formados no clube para cumprir quotas mínimas exigidas pela UEFA.

Adeptos insultaram equipa e presidente

* Record

O regresso a casa dos encarnados, após a eliminação na meia-final da Liga Europa, aos pés do Sp. Braga, acabou por não ser nada pacífico. Os adeptos não esquecem a derrota no Minho, que veio colocar ainda mais tons de cinzento numa temporada marcada pelo insucesso e ontem fizeram questão de mostrar a sua insatisfação.

Aliás, em largos períodos do encontro criou-se um ambiente hostil nas bancadas e mais parecia que os encarnados estavam a jogar fora do Estádio da Luz. Uma das claques, colocada no topo sul do recinto, trocou os habituais cânticos de apoio por insultos e muitas críticas à equipa, que se fizeram ouvir desde o primeiro minuto. “Vocês são uma vergonha”, foi uma das frases mais ouvidas durante o encontro. Todo o plantel foi visado, exceto dois jogadores, talvez os mais emblemáticos da equipa encarnada. Nuno Gomes e Fábio Coentrão escaparam aos apupos e receberam vários cânticos de apoio por parte de uma das claques do emblema lisboeta.

Empate ao cair do pano

* Site Oficial do Sport Lisboa e Benfica

No último jogo da temporada 2010/2011, o Sport Lisboa e Benfica recebeu a União de Leiria e empatou a três bolas. A formação da Luz foi sempre superior e o empate acaba por não traduzir o que se passou no relvado.


A formação de Jorge Jesus entrou bem no encontro, com um primeiro remate de Franco Jara (5’) que saiu por cima da barra adversária. Os leirienses apostavam mais na contenção, numa tentativa clara de tentar aproveitar um possível contra-ataque e aos dez minutos, depois de Maxi Pereira recuperar uma bola na defesa de Leiria, Saviola atirou à rede lateral.

Os “encarnados” tomavam cada vez mais conta do meio-campo da União e aos 13 minutos, Aimar quase inaugurou a partida, com um pontapé espectacular de primeira de fora da área. Valeu a defesa por instinto de Mika. À passagem da meia hora de jogo, mais uma grande intervenção do guardião de Leiria, desta feita, a cabeceamento de Cardozo, depois de um canto batido por Pablo Aimar.

A pressão era muita e adivinhava-se o golo do Benfica, que chegou a cinco minutos do descanso, através de um livre à entrada da grande área. O número 10 deu de calcanhar e Cardozo “furou” a barreira formada pela União de Leiria. A vantagem era justa, mas a dois minutos dos 45’, um erro na defensiva benfiquista deu oportunidade a João Silva, que não se fez rogado e empatou.

A história manteve-se no segundo tempo, com o Benfica a dominar e a criar mais ocasiões. A primeira jogada de perigo surgiu aos 51 minutos. Gaitán apareceu bem na esquerda, centrou para Cardozo, que quase marcou um grande golo com um pontapé à meia volta. A bola rasou a barra. Passados seis minutos, Aimar bateu um canto e Javi García antecipou-se ao marcador directo e fez o segundo tento.

Volvidos apenas sete minutos, Fábio Coentrão desmarcou Franco Jara que arriscou um remate colocado e foi feliz. O jogo estava aberto e, embora o domínio pertencesse ao Benfica, Leandro Lima reduziu com um bom remate de fora da área (75’). A dez minutos do apito final, Luisão viu o segundo cartão amarelo sem grande motivo aparente e quase em cima dos 90’, João Silva bisou de cabeça, sem que a União de Leiria tivesse feito muito para conseguir o empate.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Júlio César, Maxi Pereira, Luisão, Jardel (Sidnei 70’), Fábio Coentrão, Javi García, Nico Gaitán, Franco Jara, Pablo Aimar (Nuno Gomes 85’), Saviola (Carlos Martins 71’) e Cardozo.

Noite de despedidas na Luz?

* A Bola

Pode ser último jogo de Nuno Gomes, Aimar, Coentrão e Kardec. Mais quatro de saída?

Até Junho para a maioria, até um dia para os jogadores que estão em vias de deixar o plantel , pelas mais variadas razões.

Este o aliciante suplementar do jogo de despedida do Benfica da época de 2010/11, entre jogadores que podem ser vendidos, emprestados e que terminam contrato.

Com lugar maior no coração dos adeptos, a confirmarem-se as saídas da Luz, está Nuno Gomes.

O capitão de equipa, com 12 épocas no Benfica, ainda recuperou da lesão sofrida a tempo de o treinador o convocar para a recepção ao UD Leiria.

E enquanto não surge o alegado convite do Benfica para o profissional que celebrizou a camisola 21 continuar na Luz para além de Julho -altura em que completará 35 anos -, esta poderá mesmo ser a última oportunidade para Nuno se despedir de adeptos aos quais proporcionou 165 alegrias (golos) em 397 jogos oficiais: se jogar, Nuno ficará à beira dos 400 (atinge 398), ele que é o jogador em actividade mais experiente do grupo.

Também a incógnita quanto à continuidade de Aimar em 2011/12 dá mais alguma nostalgia e encanto ao jogo desta noite.

Regresso à porta fechada

* A Bola

Depois da folga concedida a seguir ao jogo com o Rio Ave, o plantel do Benfica regressou esta manhã ao trabalho, numa sessão que decorreu à porta fechada no Caixa Futebol Campus, no Seixal.

Segundo informação disponibilizada pelo clube encarnado, os jogadores lesionados continuaram os respectivos processos de recuperação.

Roberto, Aimar, Luís Filipe, Ruben Amorim e Salvio deverão assim ter continuado indisponíveis para o treinador Jorge Jesus.

O plantel voltará a treinar na tarde de quarta-feira (17 horas), dando sequência à preparação para o jogo do próximo sábado com o UD Leiria, para a última jornada do Campeonato.

Festa foi há um ano

9 de Maio de 2O1O. 

Faz hoje um ano que tudo aconteceu. Um dia/noite inesquecível! Toda a recompensa por uma grande época, toda a recompensa pelo esforço e dedicação. A Luz encheu-se para ver o nosso clube elevar a Taça e festejar. Sofremos até ao último minuto, qualquer recaída era fatal porque o Sporting de Braga podia roubar-nos a festa. Todos suspiraram de alívio ao ouvir o apito final do árbitro. A partir desse momento, tudo se transformou. A emoção tomou conta dos adeptos, que festejavam juntamente com os jogadores, também eles eufóricos. Ainda eles não imaginavam o que os esperava cá fora. Mais de 200 000 pessoas enchiam as ruas de Lisboa, a espera do momento em que iriam estar ali tão perto, num autocarro, as pessoas que tinham tornado aquilo possível. Um sonho. A festa prolongou-se por todo o país, em todos os pontos do país havia centenas de pessoas a festejar. Não ficou por aí. França, Suíça, Luxemburgo, Alemanha, são exemplo de outros países que também sentiram esta enorme festa. Foi, sem dúvida, uma festa linda, emocionante e merecida! Não há muito mais a dizer, não há palavras que demonstrem este sentimento. Todos nós sabemos o que vivemos, o que sentimos, mas não há palavras suficientes que expliquem.. 

Agora, passado um ano, aqui estamos nós, num dia normal de trabalho/escola. Restam-nos as lembranças, isso não vamos perder nunca! E a esperança de voltar a viver tudo no próximo ano, essa não vai morrer!

Benfica ganha sem Javier

* Site oficial do Sport Lisboa e Benfica

O Sport Lisboa e Benfica venceu o Rio Ave, por 1-2, em jogo da 29.ª jornada da Liga portuguesa. A formação comandada por Jorge Jesus foi sempre superior, com o paraguaio Óscar Cardozo a bisar. Segue-se a União de Leiria para terminar a prova.

Para esta penúltima jornada da Liga, o técnico Jorge Jesus lançou Carole a lateral esquerdo, avançou Fábio Coentrão para extremo e colocou Franco Jara ao lado de Cardozo na frente. Carlos Martins assumiu o comando do meio-campo, com Javi García nas costas e Gaitán na direita. Na defesa, Luisão teve Sidnei a seu lado e Maxi Pereira na posição habitual. Na baliza, Moreira substitui o espanhol Roberto, que se lesionou durante o aquecimento.

O Benfica entrou em campo decidido a controlar as operações e tirando partido de uma exibição adulta, inaugurou o marcador aos oito minutos, por intermédio de Óscar Cardozo. Carlos Martins rematou de longe, Mário Felgueiras defendeu para a frente, onde estava o paraguaio que não vacilou.

A formação de Vila do Conde não conseguia apresentar grande réplica e foi com naturalidade que os lances perigosos dos “encarnados” apareceram. Num contra-ataque, Nico Gaitán (16’) quase fez um golo do outro mundo, tentando colocar a bola em jeito no ângulo. O esférico acabou por sair cima. Cheirava a golo no Estádio dos Arcos.

Aos 28 minutos, Cardozo voltou a estar em destaque. A cerca de 30 metros da baliza, o avançado olhou para a baliza e arriscou o pontapé. A potência foi tal, que Mário Felgueiras não teve qualquer tipo de hipóteses. O número 7 não estava satisfeito e volvidos cinco minutos, na sequência de um pontapé de canto batido por Carlos Martins, que atingiu o hat-trick. Valeu a intervenção do guardião português.

O primeiro lance de perigo da equipa de Carlos Brito surgiu apenas a dois minutos do apito para o intervalo, com João Tomás a bater com força, mas por cima. No regresso às cabines, a vantagem “encarnada” era justíssima.

Para a segunda parte, Jorge Jesus lançou Airton (46’) e César Peixoto (57’) e procedeu a algumas alterações tácticas, deixando Cardozo sozinho no ataque e povoando o meio-campo. O Rio Ave tentou assumir outra postura, mas os lances ofensivos continuavam tímidos, como aconteceu aos 60 minutos, depois de Braga apostar numa diagonal e obrigar Moreira a defesa apertada.

O Clube da Luz não defendeu o 0-2 e continuou à procura de mais golos. Gaitán arrancou na direita (72’), deixou o adversário directo para trás e rematou com muita força, para Mário Felgueiras defender para a linha de fundo. Passados poucos minutos, o argentino voltou a estar perto do golo, mas desta feita foi a barra que impediu a felicidade de Gaitán.

A dois minutos do fim e totalmente contra a maré, a equipa da casa reduziu de livre directo. O jogador, Braga, assumiu a marcação e foi feliz. Em jeito de resumo, os três pontos conquistados pelos “encarnados” são justos e traduzem o que se passou no relvado.

O Sport Lisboa e Benfica apresentou o seguinte onze: Moreira, Maxi Pereira, Luisão, Sidnei, Carole, Javi García, Carlos Martins (César Peixoto 56’), Nico Gaitán, Fábio Coentrão, Franco Jara (Airton 46’) e Cardozo (Weldon 90’).

Titulares fazem treino recuperação

* A Bola

Após a eliminação das meias-finais da Liga Europa, o Benfica regressou ao trabalho e iniciou a preparação para a partida, de domingo, frente ao Rio Ave, em jogo da 29.ª jornada da Liga portuguesa.

Os titulares da partida frente ao SC Braga realizaram uma sessão mais leve e que visou recuperar do esforço físico. Para os restantes elementos o treino foi normal.

O Benfica irá deslocar-se no domingo ao Estádio dos Arcos, em Vila do Conde.

O quinto fracasso

* Record

Cinco derrotas nas seis competições em que participou, eis o balanço final do Benfica numa época para a qual partiu com dois objetivos devidamente assumidos por Jorge Jesus: revalidar o título nacional conquistado em 2009/10 e dar um primeiro passo para se consolidar na Liga dos Campeões. Braga constituiu a sentença cruel de uma época iniciada com derrota na Supertaça e que veio até agora com o afastamento da Champions e derrotas na Liga (21 pontos de diferença para o líder) e na Taça de Portugal, ambas consumadas aos pés de um FC Porto todo-poderoso, que confirmou, em Espanha, o favoritismo, qualificando-se tranquilamente para a final de Dublin.

Em dois meses, o Benfica despediu-se, uma a uma, de todas as competições capazes de o fazerem feliz: a 6 de março perdeu em Braga e deixou de pensar no título; a 3 de abril, na Luz, baqueou frente ao FC Porto e permitiu aos azuis e brancos festejar a conquista do campeonato; a 20 de abril, também na Estádio da Luz, permitiu ao rival operar a reviravolta na meia-final da Taça de Portugal, perdendo por 1-3 depois de ter ganho no Dragão por 2-0.

Comitiva insultada na chegada à Luz

* A Bola

Pouco passava das três horas da madrugada quando a comitiva do Benfica chegou de Braga depois de falhar a qualificação para a final da Liga Europa, chegou ao Estádio da Luz, onde foi recebida por cerca de duas centenas de adeptos.

O descontentamento era grande no seio dos vários grupos que se foram formando nas imediações do recinto, fazendo-se ouvir em bom tom à chegada do autocarro e restante comitiva.

«Vocês são uma vergonha» e «o Benfica é nosso» foram alguns dos cânticos entoados, sempre entre fortes vaias e apupos diversos.

O forte dispositivo policial que foi montado, com mais de uma centena de agentes, evitou males maiores, mantendo todos os presentes bem longe do acesso à porta de garagem.

Marcar primeiro dá mais confiança

* Record

É crucial marcar em Braga para garantir o bilhete para a final da Liga Europa em Dublin. De acordo com o que Record apurou, esta é a mensagem que o técnico Jorge Jesus tem passado aos jogadores do plantel encarnado que tentam atingir uma final europeia, algo que já foge desde a temporada 1989/90.

O resultado conseguido no encontro da primeira mão no Estádio da Luz (2-1) dá vantagem às águias, mas é preciso ter cuidado, tal como avisou Saviola, já que um golo dos minhotos coloca-os automaticamente na frente da eliminatória. E para evitar surpresas desagradáveis, nada melhor que marcar um golo primeiro, algo que mataria, praticamente de vez, as aspirações do adversário.