Depois de uma excelente entrada em jogo, desperdiçando duas ocasiões soberanas por Gaitán e Saviola nos primeiros dez minutos, o Benfica desligou os motores, convencido da superioridade absoluta. Dominava territorialmente, mas deixava espaço para o contra-ataque, permitindo vários ensaios que só não resultaram por mau enquadramento de Lens com a linha de fora-de-jogo.
Mas na primeira vez que realizou bem o movimento de desmarcação, Lens ofereceu o golo a Dzsudzsák, e alguns minutos depois foi ele próprio a fazer o segundo. Ambos nasceram de comprometedoras perdas de bola do meio--campo benfiquista, apossado de estranho nervosismo e tardio na adaptação aos novos lugares, após a saída forçada de Salvio.
A perder por 0-2 aos 25 minutos, o Benfica ainda demorou a reactivar as energias e passou um mau bocado, começando por recuar as linhas para evitar voltar a ser batido. Caíra no logro táctico de Fred Rutten, que chamou a equipa portuguesa para o seu meio-campo para melhor poder tirar partido da lentidão e inexperiência de Jardel.
A suspirar pelo intervalo, o Benfica foi bafejado com um lance de bola parada, em que Carlos Martins colocou a bola de forma a retirar Isaksson da baliza, mas o mérito total foi para a pedalada do vólei do capitão benfiquista. Marcar no último minuto do 1º tempo foi decisivo para a eliminatória, facilitou o trabalho de Jesus ao intervalo e viabilizou uma segunda parte mais tranquila e controlada, com materialização do empate numa grande jogada de Peixoto, a ganhar um penálti para Cardozo fazer o 2-2.
Análise individual*
Bom jogo, o Saviola podia ter resolvido a eliminatória bem cedo :D
ResponderEliminarForça Saviola & Carrega Benficaaaa !