Revolução no plantel

* A Bola

14 jogadores com futuro incerto. De dispensas garantidas a possíveis transferências que podem render milhões aos cofres da Luz, terminando nos jogadores em final de contrato.

O defeso que se avizinha deverá trazer uma revolução no plantel. São pelo menos 14 os jogadores que, neste momento, têm o futuro incerto, e não tanto pela situação contratual - os que terminam o vínculo são apenas quatro.

Começando por estes, as situações divergem: Luís Filipe e Weldon não vão renovar, enquanto a situação de Nuno Gomes está em stand by, uma vez que depende da vontade da SAD, jogador e Jorge Jesus; já o caso de Salvio deriva exclusivamente da capacidade negocial dos encarnados junto do Atlético Madrid, clube que emprestou o argentino à Luz - Luís Filipe Vieira já admitiu que quer ficar com o extremo mas sem pagar uma verba superior a sete/oito milhões de euros.

Seguem-se os transferíveis. Fábio Coentrão por obrigação (se as propostas se aproximarem da cláusula de rescisão de 30 milhões de euros) e Roberto por opção - o guarda-redes não cabe nos planos para a próxima época e tanto pode sair numa venda directa ou por empréstimo. Mas não só o espanhol: Kardec dificilmente ficará na próxima época mas tem mercado e a SAD deverá aproveitar essa oportunidade para realizar dinheiro. Cardozo, Aimar e Carlos Martins são casos diferentes: podem rumar a outras paragens mediante propostas tentadoras para os próprios e para o Benfica, as quais já se vislumbram.

Finalmente, as possíveis cedências por empréstimo. Isto é, jogadores que ficarão ligados ao clube mas que têm poucas hipóteses de jogar na próxima época e necessitam ganhar mais rotinas: Felipe Menezes, Airton e José Luis Fernández, extremo-esquerdo contratado em Janeiro mas em quem Jorge Jesus pouco apostou, por não ver nele, para já, qualidades para discutir um lugar na equipa. Neste contexto pode colocar-se o nome de Roderick Miranda, mas apenas para o central ganhar mais experiência. No entanto, deve ficar: porque o técnico gosta dele e porque o clube necessita de jogadores formados no clube para cumprir quotas mínimas exigidas pela UEFA.