* Record
No último sábado, em Coimbra, Jesus sacou da cartola um coelho, que resolveu um problema cuja solução parecia estar reservada para as grandes penalidades. Apenas dois minutos após ter entrado em campo, Saviola marcou o golo da vitória e que deu ao Benfica a quarta Taça da Liga consecutiva.
Jesus explicou que optou por lançar um jogador que se posiciona na área adversária como poucos, reclamando os louros para ele. Na verdade, limitou-se a extrair o que de melhor tinha o argentino e isso é o que compete a um bom gestor de recursos humanos.
Saviola podia ter sido útil ao Benfica noutros jogos? Podia, nomeadamente nesta fase em que Rodrigo e Nélson Oliveira se exibiram a um nível inferior ao mostraram nas respetivas fases douradas da temporada que está prestes a terminar.
Hoje, é fácil perguntar por que não jogou Saviola mais vezes. Mas quando Rodrigo e Nélson Oliveira, especialmente o primeiro, deram boa conta do recado, surgindo naturalmente como primeiras opções, alguém se lembrou do camisola 30?
O internacional argentino foi elemento fundamental no sucesso do Benfica em 2009/10, primeira temporada de Jesus no Benfica. Mas, nessa altura, não havia quem fizesse sombra à dupla Saviola/Cardozo. Os números eram convicentes o suficiente para não permitir veleidades à concorrência.
Saviola foi vítima da fartura na Luz: as opções, mais do que em a quantidade ou qualidade, cresceram em variedade.
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