quinta-feira, 21 de abril de 2011

Eliminatória perdida

O Benfica perdeu esta quarta-feira o jogo da 2.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal, por 1-3. Com este resultado, a equipa “encarnada” falhou a final da competição.

A equipa de Jorge Jesus entrou em campo com um grande sentido de inteligência táctica, o que lhe permitiu ter o total controlo de jogo durante a primeira parte. Apesar de estar em desvantagem na eliminatória, fruto da derrota no Estádio do Dragão por 0-2, o adversário jogou só à defesa, baseando claramente a sua estratégia de jogo em lances de contra-ataque.

Foi um primeiro tempo em que o Benfica teve duas claríssimas oportunidades para bater o guarda-redes Beto. A primeira surgiu num cabeceamento bastante perigoso de Javi García, após um livre cobrado por Carlos Martins do lado direito (18’).

A outra excelente oportunidade pertenceu a Cardozo. O avançado paraguaio ganhou posição ao defesa Alvaro Pereira e entrou na área, mas o remate já não saiu com a melhor direcção.

O oponente só incomodou Júlio César perto do final, mas o guarda-redes brasileiro foi gigante na forma como travou o remate de Falcao no interior da área (40’).

No segundo tempo, o adversário chegou primeiramente ao golo num remate de João Moutinho (64’), empatando a eliminatória numa jogada em que o autor do golo, Hulk, está em posição de fora-de-jogo (71’). Um lance que acaba por condicionar esta eliminatória, tal como a entrada dura de Rodriguez sobre Maxi Pereira e que passou em claro (66’). O jogador devia ter sido admoestado com o respectivo cartão amarelo, o que ditaria a sua expulsão, uma vez que já estava amarelado desde os 30 minutos, algo que Carlos Xistra não entendeu punir. Falcao marcou depois o terceiro tento (74’) e colocou o Benfica numa situação complicada para voltar a entrar na discussão da passagem à final.

Cardozo ainda deu esperança na conversão de uma grande penalidade (80’), mas a verdade é que o Benfica não conseguiu voltar a marcar e falhou, assim, a presença no Jamor.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Júlio César; Maxi Pereira, Luisão, Jardel e Fábio Coentrão; Javi García (Kardec, 85’), César Peixoto (Weldon, 88’), Carlos Martins e Jara (Aimar, 78’); Cardozo e Saviola.

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