O Benfica dispõe esta noite de uma oportunidade soberana para reeditar o que já não consegue há 17 anos; chegar às meias-finais de uma prova da UEFA. A noite em que os encarnados carimbaram, pela última vez, a passagem para essa fase é daquelas que se recordam por muito anos. Se calhar para sempre. Foi a 15 de março de 1994, em Leverkusen, com um daqueles jogos e resultados que acontecem uma vez: 4-4. Nessa equipa do Benfica, orientada por Toni, pontificava um jovem com a camisola 10. Rui Costa, claro, que nesse histórico duelo de Leverkusen esteve “apenas” nos quatro golos do Benfica, marcados por João Pinto, Abel Xavier e Kulkov (2). Hoje, o diretor-desportivo e administrador do Benfica já não pediria tanto. Bastava que as águias aguentassem bem o “calor” do Philips Stadium e seguissem para a meia-final que há tantos anos vem escapando. Para já, tudo a favor: um resultado amplo (4-1) e a equipa praticamente na máxima força, enquanto o PSV, a atravessar uma minicrise de resultados, está ainda privado de dois titulares indiscutíveis (Pieters e Engelaar, ambos suspensos).
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